Saramago ontem no Teatro Folha
Eram 13h quando consegui sair da Universidade Metodista correndo em direção à estação de metrô Parque Dom Pedro, em São Paulo. Após dois dias de aulas intensas sobre Religião, Teologia e Cultura, tudo o que eu mais queria era chegar antes das 15h ao Shopping Higienópolis, onde ouviria José Saramago. A minha pesada mochila cheia de roupas sujas, continha além dos livros de Zygmunt Bauman, Robert Schreiter e Kathryn Tanner, Ensaio sobre a cegueira e O Evangelho segundo Jesus Cristo. Transcrevo abaixo alguns dos trechos principais que captei da fala saramagoana, que combina o melhor da perspicácia, da inteligência e, claro, do sarcasmo.
“O melhor quando não se tem nada a dizer é calar.”
“A história da humanidade é um desastre contínuo.”
“O instinto serve melhor aos animais do que a razão serve ao homem.”
“Ensaio sobre a cegueira foi escrito para dizer que estamos todos cegos... Eu não queria ver a cara dos meus personagens [quando procurado por Fernando Meirelles para produzir um filme a partir deste romance].”
“Sou aquilo que se poderia chamar de um comunista hormonal... Ser comunista é um estado de espírito... O Marx nunca teve tanta razão quanto agora.”
“Se o português quer ganhar influência no mundo, tem de adotar uma grafia única.”
“Entre Portugal e Brasil só há duas coisas: interesses comuns e trabalhos comuns.”
“O leitor importa depois, não enquanto se escreve.”
“Não quero ofender ninguém... Deus simplesmente não existe.”
“A Bíblia foi escrita ao longo de 2000 anos e não é um livro que se possa deixar nas mãos de um inocente. Só tem maus conselhos, assassinatos, incestos.”
“Alguém aqui sabe dizer o que é o narrador? O narrador é aquele que narra e aquele que narra é o autor.”
“Não me convém saber certas coisas.”
“O problema é que eu não sei de nada, mas tenho essa sensação contínua de que deveria saber de tudo.”
Eis o link para quem quiser assistir ao vídeo da sabatina.
“O melhor quando não se tem nada a dizer é calar.”
“A história da humanidade é um desastre contínuo.”
“O instinto serve melhor aos animais do que a razão serve ao homem.”
“Ensaio sobre a cegueira foi escrito para dizer que estamos todos cegos... Eu não queria ver a cara dos meus personagens [quando procurado por Fernando Meirelles para produzir um filme a partir deste romance].”
“Sou aquilo que se poderia chamar de um comunista hormonal... Ser comunista é um estado de espírito... O Marx nunca teve tanta razão quanto agora.”
“Se o português quer ganhar influência no mundo, tem de adotar uma grafia única.”
“Entre Portugal e Brasil só há duas coisas: interesses comuns e trabalhos comuns.”
“O leitor importa depois, não enquanto se escreve.”
“Não quero ofender ninguém... Deus simplesmente não existe.”
“A Bíblia foi escrita ao longo de 2000 anos e não é um livro que se possa deixar nas mãos de um inocente. Só tem maus conselhos, assassinatos, incestos.”
“Alguém aqui sabe dizer o que é o narrador? O narrador é aquele que narra e aquele que narra é o autor.”
“Não me convém saber certas coisas.”
“O problema é que eu não sei de nada, mas tenho essa sensação contínua de que deveria saber de tudo.”
Eis o link para quem quiser assistir ao vídeo da sabatina.
Marcadores: Cotidianidade, Literatura