Educação é práxis
Existe uma longa e, diríamos, quase que inesgotável discussão quanto à teoria e à prática em todas as áreas do conhecimento. Uma prática sem uma teoria para pautá-la pode se tornar infrutífera e vazia, e a teoria sem uma prática é simplesmente irrelevante. Uma não deve ser dissociada da outra, elas caminham juntas, completando e se aperfeiçoando. O conceito de práxis se insere nesta discussão.
Karl Marx (1818-1883) chama de práxis a atividade que assume a forma pioneira do trabalho e depois se diversifica. Para ele, cabia ao proletariado, em sua práxis revolucionária, atuar como o portador material de uma transformação social que lhe interessava diretamente, mas também interessava ao conjunto da sociedade. Para isso, era necessário entender que teoria e prática estão totalmente ligadas, pois a práxis não é toda e qualquer atividade prática, mas é a atividade de quem faz escolhas conscientes, necessitando, para isso, de teoria. Apoiado neste conceito, Marx repele sistematicamente tanto a perspectiva idealista, que superestima o papel das idéias e da consciência nas ações históricas dos homens como a perspectiva materialista, que minimiza a importância da intervenção dos sujeitos humanos na constante modificação da realidade objetiva. O ser humano é o sujeito da práxis, pois existe inventando a si mesmo. A história seria o plano onde ele expressa mais significativamente essa sua práxis.
A atividade do educador tem seus limites, mas é atividade humana, é práxis. É intervenção subjetiva na dinâmica pela qual a sociedade existe se transformando, contribuindo para o fazer-se da história. A práxis contribui assim para a inserção da pessoa no movimento da história. A partir dessa concepção de ser humano e de história, como uma dimensão inerente à práxis, que a educação, em Marx, é pensada filosoficamente como uma atividade essencial à dinâmica das sociedades.
Karl Marx (1818-1883) chama de práxis a atividade que assume a forma pioneira do trabalho e depois se diversifica. Para ele, cabia ao proletariado, em sua práxis revolucionária, atuar como o portador material de uma transformação social que lhe interessava diretamente, mas também interessava ao conjunto da sociedade. Para isso, era necessário entender que teoria e prática estão totalmente ligadas, pois a práxis não é toda e qualquer atividade prática, mas é a atividade de quem faz escolhas conscientes, necessitando, para isso, de teoria. Apoiado neste conceito, Marx repele sistematicamente tanto a perspectiva idealista, que superestima o papel das idéias e da consciência nas ações históricas dos homens como a perspectiva materialista, que minimiza a importância da intervenção dos sujeitos humanos na constante modificação da realidade objetiva. O ser humano é o sujeito da práxis, pois existe inventando a si mesmo. A história seria o plano onde ele expressa mais significativamente essa sua práxis.
A atividade do educador tem seus limites, mas é atividade humana, é práxis. É intervenção subjetiva na dinâmica pela qual a sociedade existe se transformando, contribuindo para o fazer-se da história. A práxis contribui assim para a inserção da pessoa no movimento da história. A partir dessa concepção de ser humano e de história, como uma dimensão inerente à práxis, que a educação, em Marx, é pensada filosoficamente como uma atividade essencial à dinâmica das sociedades.