Com ou sem chocolate?
A cultura diz chocolate. Nós dizemos morte e ressurreição do grande libertador da humanidade. Mas não é tão fácil assim. Falar jogando palavras ao vento é balela. Quero ver falar com a vida. Isso aí! Morte e ressurreição na vida. Já dizia um sábio cristão: "pregue o evangelho, se necessário use palavras".
Esquecer o chocolate? Não. É preciso transcendê-lo, isto é, passar além do normal, do natural. Partir do chocolate para a morte e a ressurreição. Creia: Jesus faria o mesmo. Ele não trucidaria a cultura. Não! Ele daria sentido à cultura. Isso é santificar: transcender o profano para o sagrado.
Somos gente. Por isso somos imanentes, ou seja, o oposto de transcendente, ou seja, somos chocolates, quer queiramos ou não. Não passamos de uma mera pasta alimentar que se prepara com cacau, açúcar e outras substâncias.
Sei que é difícil olhar para o chocolate e encontrar crucificação e ressurreição. Quanto mais olhar para o Cristo crucificado e ressurreto e encontrar o chocolate. Todavia, é só através dessa mistura, imanência e transcendência, chocolate e cruz, que a gente pode falar de morte e ressurreição na páscoa dos nossos dias. Vamos assumir!
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Ótimo, Felipe.
É um post que gostaria de ter escrito. A questão não é esquecer o chocolate, mas transcendê-lo. E porque não ressignificá-lo: o chocolate, o corpo de Cristo.
Uma feliz páscoa! Sinta o "ar nostálgico" de Belo Horizonte. Faz bem pra saúde.
Abs.