19.1.09

O nome dele é Martin Luther King Jr.

No dia de hoje, quero trazer à memória o nome de um homem cuja vida tomo como referencial, Martin Luther King Jr. Hoje, comemora-se em sua terra natal o feriado que o homenageia dando ao dia o seu próprio nome, privilégio reservado a apenas mais duas outras personalidades, George Washington e Cristóvão Colombo.

Nascido em um ambiente hostil a sua pessoa por causa da cor de sua pele, King não deixou de encontrar esperança entre a aurora e o crepúsculo. Fez a sua parte. Estudou Sociologia e Teologia, qualificando-se como um dos melhores quadros para mobilizar outros homens e mulheres que se identificavam com sua resistência às forças de opressão que castravam a liberdade de todos os cidadãos.

Na condição de pastor protestante, King não se confinou à clausura das quatro paredes de sua igreja, sentindo-se tocado para transformar a realidade para além das fronteiras religiosas. Não fez de sua luta uma religião, mas de sua religião uma luta.

De modo que eu sinto uma profunda vergonha de ter sido pastor dentro da mesma tradição de fé desse homem e estar longe de me engajar em uma causa de tal envergadura. Ainda há tempo. Completarei um quarto de século em 2009. Se errante fui, errante continuarei. Mas não quero errar sem causa.

Como devoto de São King, amanhã, na ocasião da posse de Barack Obama como presidente dos EUA, acenderei uma vela para a causa pela qual ele lutou, certo de que nem sempre se pode colher os frutos daquilo que se plantou. Como seria bom se aquele que fora o mais jovem ganhador do Prêmio Nobel da Paz estivesse aqui para celebrar essa vitória de sua causa! Mas creio que ele estará, porque ninguém foi feito para morrer, e sim para ressuscitar.

Foi assim com Jesus. Será assim com King. Eu acredito em Jesus. Eu acredito em King. Suas causas estão vivas e jamais serão mortas. Apesar da cruz, apesar do tiro. Eis que na morte surge a vida. Ressurreição! Lutarei por Jesus, lutarei por King. Nem o madeiro nem a bala poderão silenciar a luta de quem “tem um sonho” por um mundo de justiça. I have a dream today — o texto sagrado do meu dia.

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8 Comentário(s):

  • At 19 de janeiro de 2009 às 12:16, Blogger ROGÉRIO B. FERREIRA said…

    Amanhã verei o sorriso de King aqui na terra, no rosto de milhares, sejam eles negros, brancos, americanos ou africanos, ou alemães ou brasileiros.

    E claro, estarei rindo junto!

     
  • At 19 de janeiro de 2009 às 15:56, Blogger Cleinton said…

    eu também estudei teologia e sociologia. será que eu vou ficar bom como ele, fanuel?! rsrsrsrsrsr
    abraço grande, cara.
    parabéns pelo texto.

    liberdade, beleza e Graça...
    http://cleintongael.blogspot.com

     
  • At 19 de janeiro de 2009 às 15:59, Blogger Cleinton said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 19 de janeiro de 2009 às 17:06, Blogger Cleinton said…

    grande fanuel, tenho o intuito de fazer o doutorado em teologia, sim. logo depois de fazê-lo em sociologia ou ciência política. é uma coisa que está em minha cabeça faz tempo. apaguei o comentário sobre a "sujeira", pois só interessava até você ler, valeu? rsrsr
    abraço, amigo.

    liberdade, beleza e Graça...
    http://cleintongael.blogspot.com

     
  • At 19 de janeiro de 2009 às 19:42, Anonymous Anônimo said…

    King foi um corrupto, que com a ajuda de grandes poderosos conseguiu a maior façanha mundial: cativar o mundo em uma revolução que significou tão somente lágrimas de incautos e desesperados.

     
  • At 19 de janeiro de 2009 às 20:34, Blogger Alysson Amorim said…

    É um "corrupto" alguém que faz minar mecanismos de exclusão, que revela terríveis contradições em operação na "terra da liberdade". Corrupto e explorador alguém que ousa expor o sofrimento e as lágrimas de negros. Os negros que chorassem em um canto escuro e silencioso. Os negros que guardassem pra si a sujeira dos seus sonhos.

     
  • At 20 de janeiro de 2009 às 22:12, Anonymous Anônimo said…

    Desculpe Alysson, mas suas palavras são há tempos feitas de retórica tal qual o esquerdismo de madames e cachorrinhos; o que de fato é bom, para quem vive dela.

    É o caso do King, marginal que tão somente se utilizou de colares de ouro em abraços às elites. O esquerdista que se preze reconhece falácias a distâncias interessantes.

    Tal é o que ocorre com Barack Obama. Interessante que a falsa esquerda, que se debruça em pérolas como Le Monde, é a mesma que chora perante ao presidente e o vangloria, esperando atos deste contra seu próprio povo.

     
  • At 9 de fevereiro de 2009 às 16:12, Blogger Marlene Maravilha said…

    Eu acredito que o mundo deu uma grande reviravolta.
    É melhor assim, creio.
    Admiro também alguns homens que viraram histórias ou por sua cor, arte, etc,
    beijo

     

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