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Folha de S. Paulo destacou na capa da edição de hoje do seu caderno cultural
mais! os 500 anos do reformador da igreja cristã João Calvino (1509-1564). Curiosamente, o texto especial, “Calvino, 500”, diagramado em duas páginas, fora escrito por um sociólogo, Antônio Flávio Pierucci, chefe do departamento de sociologia da Universidade de São Paulo — aquele mesmo que se dedica a estudar o pensamento de Max Weber (1864-1920). Sem mencionar que o caderno ainda trouxe um artigo de uma página sobre o “anticalvinismo” das igrejas evangélicas brasileiras, assinado por uma antropóloga.
Este fato nos mostra que os teólogos protestantes cada vez mais perdem sua relevância social no Brasil — se é que algum dia a tiveram. Afinal, não são confiáveis nem mesmo para falar de sua própria tradição.
Justamente nesta semana um conhecido me pediu informações sobre como entrar no curso de teologia onde leciono ética, sociologia e filosofia da religião. Devo admitir, porém, a ressalva: a alguém que se forma em teologia está reservado um futuro profissional bastante sombrio.
Marcadores: Teologia
olá, grande fanuel.
seu texto é encerrado com a resposta à provocação inicial e, por conta disso, já diz tudo.
eu, você e toda a torcida do SÃO PAULO sabemos que, no Brasil, infelizmente, a Teologia não é e nem nunca foi sombra do que é na Europa. tivemos um "respeitozinho" por conta da Teologia da Libertação, e isso só por causa do meu querido Karl Marx mesmo; um dos pais da Sociologia!
eu, por exemplo, sempre que falo de assuntos teológicos, sou recebido como o sociólogo que também sou. alguns ainda hoje perguntam: "Teologia estuda o quê mesmo?" assim, meu jovem amigo e colega de sina, é sentarmos no chão e lançarmos cinzas na cabeça, vestidos de panos de saco!
ou então usarmos a outra formação que Deus nos deu a graça de ter.
- profissão, senhor?
- sociólogo.
- ah, sim, pode entrar!
abraço grande, amigo.
liberdade, beleza e Graça...
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