Horário de verão
Hoje meia noite são onze horas, ontem era uma hora.
Aqui adianta relógio para economizar energia. Adianta?
Auroras escuras, crepúsculos claros.
No início é o inferno, no fim é o paraíso.
Dormi pouco ontem, amanhã dormirei muito.
Uma hora, apenas sessenta minutos, pode mudar a vida de um povo.
A TV e o rádio lembram à população de que começou e acabou.
Noite é noite. Dia é dia. Tudo volta ao normal. Chegou a hora do atraso. Atrasa tudo, inclusive a vida!
Difícil mesmo é acostumar e desacostumar.
Marcadores: Cotidianidade, Poesia
Felipe,
vim te ler de novo.
Deliciosamente.
Abraços,