20.2.07

2007

Fui desafiado a falar de 2007. Para ser sincero, meu ano nem começou. Não aqui, onde estamos celebrando Dionísio 51 dias depois de brindarmos a entrada de supostas mais 365 vinte quatro horas em nossas vidas. Eu quero mais é que o ano não chegue! Pode parecer muito brasileiro de minha parte, mas meus desejos para os próximos meses é que não haja desejo algum além daquele que nasça no calor do dia-a-dia. Gente, estamos falando daquela aspiração humana de preencher um sentimento de falta ou incompletude. Sim! É daí, do querer, da vontade, dos mais animalescos traços humanóides que surgem nossas volições. Não fiquem ouvindo este tal de Apolo sussurrar no ouvido de vocês que é hora de planejar a vida. Não adianta preparar, porque no final tudo vai dar errado. Melhor mudar esse negócio de ano novo para novo ano, ou seja, deixem o adjetivo antes do substantivo, por favor! Ano sempre haverá, mas não sei se será novo. A coisa mais importante para mim agora é que eu estou vivendo algo novo, simplesmente isso. Tomara que seja assim até a abertura da outra garrafa de champanhe.

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