11.11.05

Salve o dia de hoje!

Hoje é o melhor dia do mundo, porque hoje é sexta-feira. Quer coisa melhor do que levantar de manhã e saber que viveu segunda, terça, quarta e quinta? E viver é coisa difícil, quando o difícil é parar em pé, ou melhor, se segurar. Ah, meu Deus, quando vou aprender que viver é sorrir, pular corda, rir, domir, brincar, se alegrar? Enquanto não sei fazer estas coisas, eu vou me alegrando com a sexta-feira mesmo. Até porque a sexta-feira também possui suas falácias, a saber, às vezes a gente se ilude tanto que esquece de ver as dificuldades. Ver dificuldade não é sinal de fraqueza, mas de sensibilidade. Ser sensível, o que é? Dizem que é quem percebe facilmente as impressões ou sensações externas. Pra mim é quem sente tudo. E quem sente tudo parece que sofre tudo, vivendo tudo. Não estou falando de masoquismo, mas de tocar na dor. Aliás, perceber é adquirir conhecimento através dos sentidos. E o que são os sentidos senão portas de entrada de toda nossa abstração e subjetividade! Só acho que sexta é sexta e nada tira o brilho dela, tal como nada tira o brilho da sensibilidade. E sensibilidade é ver aquilo que faz sentido na vida. Nada senão alguém, alguma coisa, sei lá! Aquilo que nos inspira. Este é o encanto do melhor dia do mundo.

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