Tem belezas minha terra
Quero uma pena que escreva
Esta flor que agora vejo,
Sem óculos.
Terra escura,
Mato alto.
Lá vai o canto soberano
E uma pena que quer o céu.
Adeus, passarinho!
Que direi destes olhos ariscos?
Ela me quer silencioso.
Basta um leve movimento,
Rasteja lagartixa mato a dentro.
Desejo assim jamais se tem.
Prazer, labor e mel,
Flor pr’abelha é céu.
Que delícia de vida!
Soa assim um voo sem fim.
Sombra que esconde o sol
Que me aquece
Do frio
Que me entristece.
Já tirei a fotografia da parede,
Pois sinto esta cidade-belezas
Sem dela mais ser.
Deus é Pai! Drummond está certo.
“Mas como dói!”
Esta flor que agora vejo,
Sem óculos.
Terra escura,
Mato alto.
Lá vai o canto soberano
E uma pena que quer o céu.
Adeus, passarinho!
Que direi destes olhos ariscos?
Ela me quer silencioso.
Basta um leve movimento,
Rasteja lagartixa mato a dentro.
Desejo assim jamais se tem.
Prazer, labor e mel,
Flor pr’abelha é céu.
Que delícia de vida!
Soa assim um voo sem fim.
Sombra que esconde o sol
Que me aquece
Do frio
Que me entristece.
Já tirei a fotografia da parede,
Pois sinto esta cidade-belezas
Sem dela mais ser.
Deus é Pai! Drummond está certo.
“Mas como dói!”
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A beleza nos dói, amigo fanuel.
Dói n´alma. fundo. sem fim.
Como um pássaro que nos amanhece, sem avisar.
abraço grande.
liberdade, beleza e Graça...