Um fracasso inspirador
Post-scriptum: Esta imagem é "A Pair of Shoes", disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/imagem/go000002.jpg
Marcadores: Arte
“Transformamos a realidade de acordo com nossa forma de vê-la e vemos a realidade de acordo com nossa maneira de transformá-la.” (Paul Tillich)
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At 28 de janeiro de 2007 às 20:40, Elsa Sequeira said…
At 28 de janeiro de 2007 às 21:06, Felipe Fanuel said…
At 29 de janeiro de 2007 às 01:52, Exemplo AVERA said…
At 29 de janeiro de 2007 às 07:15, Felipe Fanuel said…
At 29 de janeiro de 2007 às 09:59, Alysson Amorim said…
At 29 de janeiro de 2007 às 10:01, Alysson Amorim said…
Amigo Felipe.
No caso de Van Gogh e de tantos outros o fracasso maior foi da própria sociedade.
Ocorre que com aquele pintor holandês a compreensão deste fracasso chegou, não tarde o suficiente para apagar o seu gênio, mas infelizmente não a tempo de encontrá-lo calçando suas botas maltrapilhas.
Abraços!
At 29 de janeiro de 2007 às 10:33, Marlene Maravilha said…
Olá Felipe! Obrigada pela tua visita no meu blog! Que honra!
Gosto demais dos blogs porque aprendemos muito uns com os outros por menor que seja o aprendizado. E sempre é muito bom.
O teu está recheado de coisas boas! Vou aprender bastante!
Que Deus te abençoe!
O texto é tremendo! Que bom seria se pudessemos valorizar sempre sem nunca desviar! Eu quero fazer diferença viva!
Beijos da amiga,
At 29 de janeiro de 2007 às 10:36, said…
Belo e triste. Penso que da mistura destes dois itens podemos pensar Vincent Van Gogh. Sua preocupação com o outro é marcante em certa fase de suas obras. Dessa preocupação surgiam vários quadros lindíssimos sobre a vida cotidiana camponesa, o mais famoso deles: OS COMEDORES DE BATATAS. Neste quadro Van Gogh retrata a miséria e simplicidade de um povo que come o produto do suor de suas mãos: as batatas (pouquíssimas para várias pessoas). Em outro momento, de “loucura” (de amor, para alguns), unida a um preciosismo em retratar seu AUTO-RETRATOS, cortou sua própria orelha para presentear sua amada com um quadro perfeito. Vincent Van Gogh morreu, sem valor, sem reconhecimento, sem amor. Ficaram para nós botas desgastadas por uma luta sem retorno, e várias outras obras com as quais podemos nos deleitar, mas que devem principalmente trazer-nos à memória a importância da vida de cada pessoa ao nosso redor. Que voltemos mais o olhar e estendamos as maõs para o nosso próximo.
At 29 de janeiro de 2007 às 13:46, Alysson Amorim said…
At 29 de janeiro de 2007 às 14:04, Felipe Fanuel said…
Alysson,
Absolutamente! O fracasso é da própria sociedade. Calçamos tais botas cada vez que não somos capazes de pisar no chão.
Abraço amigo.
Oi Marlene,
O privilégio é meu recebê-la aqui.
Agradeço-lhe pelas palavras de apreço.
Eu já havia lhe dito o quanto gostei tb do seu blog, que, permita-me dizer, é a sua cara.
É verdade: valorizar enquanto é tempo.
Bjos.
Pri,
Que surpresa! Seu comentário foi tão rico que pode até virar uma outra postagem. Interessante saber desta preocupação com o outro na pintura vangoghiana. Este destaque dele para o lado social é extremamente relevante para pensarmos hoje. Isso comprova o quão fora do seu tempo ele era. Obrigado por nos despertar para isso!
Sua visita aqui foi muito preciosa. Creio que todos aprendemos muito.
Bjo carinhoso. :-)
P.S.: Acho que um dia eu vou perder a minha orelha. (rsrsrs)
At 29 de janeiro de 2007 às 15:23, said…
Felipe,
quantos Van Gogh não existimos por aí...
Mas gostei do que você escreveu sobre o amor nos comentários no blog Mude. Se, como você diz, quem diz amar, em verdade "supõe que ama", então, quem deixa de amar, rigorosamente, também "supõe que deixa de amar".
Eu, de minha parte, só creio no amor livre. Se houver um pingo de restrição ao comportamente do outro, chame-se a relação de qualquer outra coisa, menos de amor!
Abraos, flores, estrelas...
At 29 de janeiro de 2007 às 16:02, Felipe Fanuel said…
At 29 de janeiro de 2007 às 17:45, Exemplo AVERA said…
At 29 de janeiro de 2007 às 18:34, Felipe Fanuel said…
At 30 de janeiro de 2007 às 01:04, Tamara Queiroz said…
At 30 de janeiro de 2007 às 04:12, Elsa Sequeira said…
At 30 de janeiro de 2007 às 07:57, said…
Fanuel meu amigo,
Espero que permaneçamos ignorados, e nem tão cedo reconhecidos. Só assim seremos capazes de em nossa arte, ser nada mais do que somos.
Quando nada se espera de alguém, não existe o medo de ser tudo o que queremos e o que podemos ser, com Paixão e de forma Cristalina, simplesmente Ser.
Quando muito se espera do artista, quão difícil é não se submeter ao que esperam. Quão difícil é não adequar o som da minha viola, o movimento do pincel ou a entonação da minha fala enquanto interpreto MAcbeth, aos ouvidos e olhos da platéia.
Então peço, que sejamos por muito ignorados, e se um dia mesmo que tardiamente perceberem que houve em nossa existência algo que mereça ser lembrado, que o façam, se não perceberem, então, melhor será que nos esqueçam.
Até lá, não haverá medo, de tão somente ser sincero.
O blog está ótimo, a partir de agora vou participar...
Abração
At 30 de janeiro de 2007 às 12:40, Felipe Fanuel said…
Tamara,
Todos somos "ninguém no meio da multidão"... Suspeito que todo fim tem gosto de começo. :-)
Elsa,
Vou voar sim. Daqui a pouco chegarei em Portugal! rsrs
Queres,
Obrigado por nos lembrar que é melhor permanecer no esquecimento do que ser obstinado a ponto de esquecermos da nossa própria essência de artista — a despretensão. Excelente!
Seja sempre bem-vindo!
At 30 de janeiro de 2007 às 15:29, Andreia said…
At 30 de janeiro de 2007 às 19:32, Felipe Fanuel said…
Olá Felipe!!!
Pois é, uma tristeza, não se dar o devido valor ás pessoas enquanto elas estão or cá!! de lamentar esse facto!
beijinhos!
:))
Ps - venho convidar-te para uma taça de champagne, aparece no meu cantinho!!!
:))