O que é preciso para entrar no mercado de trabalho?
Nos dias de hoje, é comum observar uma certa ansiedade nas pessoas sobre o melhor preparo para encarar as exigências do mercado de trabalho. O fato é que não há fórmula que prescreva um caminho de sucesso válido para qualquer pessoa, causando frustração em muitos. O problema não está nas pessoas e sim no sistema, pois cada indivíduo possui uma habilidade específica cujo valor está além dos ditames de um mercado desumano, que seleciona quem quer a seu bel-prazer.
O que torna as pessoas ansiosas é esta prática de desqualificar aqueles que não estão no padrão exigido. As empresas controladoras deste mercado buscam homogeneidade onde há heterogeneidade, isto é, querem encontrar profissionais enquadrados em perfis pré-estabelecidos por elas mesmas ao contrário de interagirem com as características de cada contratado a fim de desenvolver um quadro de empregados mais livre e dinâmico. Os resultados seriam outros se o objetivo fosse agregar pessoas ao invés de selecioná-las.
No entanto, a realidade denuncia uma sociedade estruturada em prol de um inconsciente não-coletivo chamado mercado de trabalho, o qual funciona para favorecer a uns poucos detentores de uma herança jacente, legando ao restante a qualidade de párias, isto é, historicamente excluídos dos verdadeiros direitos sociais. Em outras palavras, quem não está inserido neste mercado não é capaz de viver dignamente.
Para entrar neste buraco negro, dominado por uma casta de senhores feudais, é preciso se vestir de uma capa artificial, transformando-se em alguém que você não é, vendendo suas melhores qualidades, conquistadas ao longo de um processo sócio-cultural da sua história de vida, por um preço de ninharia. Negar a se “prostituir” para o mercado de trabalho é suicídio. O jeito é vestir as roupas de que ele gosta, tornando-se o mais atraente possível para, quem sabe, alcançar o oportunismo de comer as migalhas que caem da mesa daqueles que comem muito bem não é de hoje.
O que torna as pessoas ansiosas é esta prática de desqualificar aqueles que não estão no padrão exigido. As empresas controladoras deste mercado buscam homogeneidade onde há heterogeneidade, isto é, querem encontrar profissionais enquadrados em perfis pré-estabelecidos por elas mesmas ao contrário de interagirem com as características de cada contratado a fim de desenvolver um quadro de empregados mais livre e dinâmico. Os resultados seriam outros se o objetivo fosse agregar pessoas ao invés de selecioná-las.
No entanto, a realidade denuncia uma sociedade estruturada em prol de um inconsciente não-coletivo chamado mercado de trabalho, o qual funciona para favorecer a uns poucos detentores de uma herança jacente, legando ao restante a qualidade de párias, isto é, historicamente excluídos dos verdadeiros direitos sociais. Em outras palavras, quem não está inserido neste mercado não é capaz de viver dignamente.
Para entrar neste buraco negro, dominado por uma casta de senhores feudais, é preciso se vestir de uma capa artificial, transformando-se em alguém que você não é, vendendo suas melhores qualidades, conquistadas ao longo de um processo sócio-cultural da sua história de vida, por um preço de ninharia. Negar a se “prostituir” para o mercado de trabalho é suicídio. O jeito é vestir as roupas de que ele gosta, tornando-se o mais atraente possível para, quem sabe, alcançar o oportunismo de comer as migalhas que caem da mesa daqueles que comem muito bem não é de hoje.
Nos dias de hoje, é comum observar uma certa ansiedade nas pessoas sobre o melhor preparo para encarar as exigências do mercado de trabalho. O fato é que não há fórmula que prescreva um caminho de sucesso válido para qualquer pessoa, causando frustração em muitos. O problema não está nas pessoas e sim no sistema, pois cada indivíduo possui uma habilidade específica cujo valor está além dos ditames de um mercado desumano, que seleciona quem quer a seu bel-prazer.
O que torna as pessoas ansiosas é esta prática de desqualificar aqueles que não estão no padrão exigido. As empresas controladoras deste mercado buscam homogeneidade onde há heterogeneidade, isto é, querem encontrar profissionais enquadrados em perfis pré-estabelecidos por elas mesmas ao contrário de interagirem com as caract